sábado, 4 de fevereiro de 2012

Guarda-me


Como se eu fosse um verso
De amor
Que o tempo
Não é capaz de apagar
De ti desses versos
Que a gente escrevia
Nos troncos das árvores
E não se apagaram
Como aqueles que a gente
Escreveu a giz
Guarda-me
Como se eu fosse
Uma canção
Que ecoa em teus
Ouvidos
No silêncio do teu
Quarto
Antes de dormir
Guarda-me
Como te guardo dentro
De mim no meu coração!

Sirlei L. Passolongo

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