segunda-feira, 19 de março de 2012

Eu não gosto...

 

Eu não gosto de abandono, por isso acolho. 
Por isso recolho e não costuro sorriso...
o porque chorar é preciso.
 Porque não importa se o desenho é feio. 
Ou se a ferida é doída. 
Ou o dedo do meio foi pra mim. 
Eu contorno e de um jeito ou de outro,
 sempre tenho uma cor pra mudar a história. 
E na vida, a gente aprende que quanto
 mais a nuvem pesa e se enche de cinza, 
mais forte vem a chuva. 
Ou o choro. 
Sorte é ter um coração cheio de pancadas, 
metido em tempestades e sujeito a trovoadas. 
Esses sim são corações maduros de forte. 
Não de vez. Tenho um coração de todas as cores. 
Que amanhece azul e adormece vermelho 
ou bege ou rosa ou verde ou roxo ou...
qualquer cor serve, 
porque quanto mais cor no coração, 
aprenda: MAIS COR-AGEM na vida.

 

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